20 de Novembro
Dia da Consciência Negra
Dados históricos:
+ Em três séculos e meio, entre 10 e 15 milhões de negros foram trazidos para as Américas como escravos. Para o Brasil, vieram entre 3 e 5 milhões.
+ No ano da abolição da escravatura (1888), ainda havia no Brasil 700 mil escravos.
+ O dia 20 de Novembro lembra a data de morte de Zumbi, principal líder do famoso quilombo de Palmares que, no século XVII, resistiu corajosamente ao poder colonial.
+ Zumbi foi denunciado, preso e morto. Seu corpo foi esquartejado e sua cabeça exposta em Recife, até apodrecer.
Para pensar:
+ Qual é a cor da consciência?
No Brasil, as cores são muitas. Depende da época, depende do ponto de vista.
No começo da história que consideramos nossa, a consciência era dourada e vermelha. Dourada do ouro cobiçado da terra; vermelha do pau-brasil levado, da pele dos índios amordaçados.
Depois, a consciência perdeu a vergonha, nem mais enrubescia vendo os navios negreiros, ouvindo o açoite, cheirando o sangue.
Mas a consciência tentou se limpar e veio o reconhecimento das lutas, dos gritos, mas sua cor continuou cinza, manchada de lágrimas que custam a secar; sua voz continuou rouca, engasgada de medos que custam a passar; mas seu passo continuou lento, dolorido das feridas que custam a cicatrizar.
E o passo é firme e forte. Não se abala fácil.
E a voz é rija e bela. Não se cala fácil.
E sua cor é negra. Forte, rija, bela, corajosa. E sua voz se ouve como um canto que atravessa a noite, mas que se nutre de sol.
Dados históricos:
+ Em três séculos e meio, entre 10 e 15 milhões de negros foram trazidos para as Américas como escravos. Para o Brasil, vieram entre 3 e 5 milhões.
+ No ano da abolição da escravatura (1888), ainda havia no Brasil 700 mil escravos.
+ O dia 20 de Novembro lembra a data de morte de Zumbi, principal líder do famoso quilombo de Palmares que, no século XVII, resistiu corajosamente ao poder colonial.
+ Zumbi foi denunciado, preso e morto. Seu corpo foi esquartejado e sua cabeça exposta em Recife, até apodrecer.
Para pensar:
+ Qual é a cor da consciência?
No Brasil, as cores são muitas. Depende da época, depende do ponto de vista.
No começo da história que consideramos nossa, a consciência era dourada e vermelha. Dourada do ouro cobiçado da terra; vermelha do pau-brasil levado, da pele dos índios amordaçados.
Depois, a consciência perdeu a vergonha, nem mais enrubescia vendo os navios negreiros, ouvindo o açoite, cheirando o sangue.
Mas a consciência tentou se limpar e veio o reconhecimento das lutas, dos gritos, mas sua cor continuou cinza, manchada de lágrimas que custam a secar; sua voz continuou rouca, engasgada de medos que custam a passar; mas seu passo continuou lento, dolorido das feridas que custam a cicatrizar.
E o passo é firme e forte. Não se abala fácil.
E a voz é rija e bela. Não se cala fácil.
E sua cor é negra. Forte, rija, bela, corajosa. E sua voz se ouve como um canto que atravessa a noite, mas que se nutre de sol.
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